segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Genéro e sua História

Genéro e sua História

Um personagem da Família Carlos Niza (Vulgo Nero)





Genero viveu conosco

E era da família Niza.

Não deixou descendente

Era solteiro e como uma brisa.

Remiu o tempo sozinho

O destino deu calça e camisa.

Criança nos, da família

A brincar perto dele vinha

Reunia a meninada

La a beira da linha.

O seu gênio era humilde

Sua mente já não tinha.

Nasceu na família Carlos

I viveu a vida sozinho.

Zamzava pela linha férrea

A tocar o seu gadinho.

Pelo que disse os parentes

Ele queria se casar

Repreendido pela mãe

Sobre a moça que era seu par.

Obrigando-o a desistir

Não deixando ele namorar.

Assim, de paixão e de amor

Genero veio a desgostar.

Entrou para vida solitária.

Na sua casa não quis mais voltar.

Depois da morte dos pais

A herança que lhes tocou.

Um pequeno pedaço de terra

No gado que lhe herdou.

O lugar da sua casa

Só foi o que lhe restou.

Sua casinha de barro e varas.

A vida inteira ali passou.

Central do Brasil aqui chegando

I o seu terreno o cortou.

Daí dividiu a terra

Assim pequena ficou.

Do gado que ele tinha

Em poucas rezes transformou.

(O Nero ou Néis) como era chamado

Morava numa casinha de enchimento

Pois na época nem os ricos

Tinham casas de cimento

Ali na beira da linha férrea

Ele com espingarda guardava

O seu gado que restava

E no outro dia ordenava.

Nos os meninos passávamos

Ficava com ele a conversar

Ele matava morcegos e aves

E botava ao fogo para assar.

O trem de ferro passava

E muitos gados dele matava

Ele aproveitava a carne

E o coro nas paredes pendurava.

Pois a casa dele com a chuva

Ficou toda esburacada.

Ele com sua mente débil

Não mudava dali por nada.

Nos voltávamos das roças

E ele nos pedir vinha

Dizendo filho: fala para tua mãe

Que me mande rapadura e farinha.



Minha Mãe que era sua sobrinha

Enchia um bornal de farinha.

Me mandava levar para ele.

Todo dia a tardinha.

No outro dia de manhã

Ele tirava o leite das vacas

Tomava leite com farinha

E a carne seca com facas.

Ele era um homem bom

Vivia sua vida sozinho.

Contava causos e historias

La na beira do caminho.

Seu gado foi acabando

E ele mais velho ficava.

Tentávamos tirar ele da casa

Mais ele não aceitava.

Os seus irmãos parentes

Fizeram uma casa nova.

Mas ele não quis mudar

Deixando eles numa prova.

Assim viveu o gênero

Pobre solitário e sozinho.

La na beira da ferrovia

Em sua casa de barro um ranchinho.

Ele foi mais um personagem

que viveu em nossa cidade.

De setenta a oitenta anos

Talvez seja essa sua idade.

Nos meninos daquela época

Sentimos divertidos ao velo.

Ele com sua espingardinha

Olhando seu gado com zelo.

Ele foi personagem divertido

Que lembramos com cuidado.

Não deu nem levou prejuízo

Por isso não esquecemos seu passado.

Os meninos da nossa época

Lhes tinha muita amizade.

Apesar de ele ser um pouco débil

Mas tinha muita sinceridade.

Ele era um ser humano

Rejeitado pela sociedade.

Mas não pelos nossos companheiros

Que eram crianças com humildade.

Seu casebre tinha uma porta

Na frente e outra no fundo.

Uma pequena janela ao lado

Mas ele tinha amor profundo.

Ele tirava o leite das vacas

E dava a todos os meninos.

E mandava leite para as mães.

Para dar aos pequeninos.

Findando esta história

Foi quando o Nero morreu

Não deixou nenhum descente

Viveu a vida que Deus lhe deu.

Agora eu e meus companheiros

Temos ele na lembrança.

Tomando com toda confiança.

Não desprezando os pobres

Mas tendo as como crianças.

Odílio Rodrigo Monção

Fone: 3811-1664

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Histórias do Sr. Odílio Monção

POESIA DA OBRA REAL INCRIVEL DO CAMINHÃO QUE DESPENCOU E A PORTA ABRIU PELO ANJO



Ano de 86 até 1992

Por motivo desta seca

O povo de nossa cidade

Rios, tanques e lagoas

Tínhamos que transportar

A empresa que trabalhava

Quarenta ou mais quilômetros

Uns is caminhões pipas

Eu e meus companheiros

Assombrados e atônitos

Bem nos clamávamos a Deus

Registros eram fechados e abertos

I não resolvia nada

Os carros eram guardados

Sofríamos de todos os jeitos

O Senhor fez uma obra

Sentados debaixo de uma árvore

I um caminhão parado distante

Na nossa direção de ré

Havia naquele momento

Assentado junto a nos (Serjão)

Escutamos um estalo

Nós com grande rapidez

O caminhão já descia sozinho

Só deu tempo de levantarmos

Lembrei das mulheres e crianças

Inventei pará-lo com blocos

Vi-me obrigado a clamar

Repentinamente naquele momento

O volante extersou para direita

Um poste que estava ao lado

Desta maneira brilhante

E aquela criatura amigo

Morrer nós íamos todos

O Sérgio como é chamado

Relembrava chamava seus santos

Realmente aquele momento

E agente segurava o carro

Repentinamente eu alembrei o anjo abriu a porta

Houve uma grande seca

A crise de água se agravou

Secou todos e apavorou

Tudo e todos se secou

Água, de outras cidades

Sofria muitas dificuldades

A água era achada

Essa água era transpotada

Não sabia o que fazer

Via e ouvia o povo gemer

Para ele nos atender

Três vezes ao dia em manobras

Pois de Deus era essa obra

No pátio da nossa E.T.A

Pois a água era incompleta

Para meus colegas ver

E para umas oito pessoas crer

Em uma razoável descida

Nos com crianças desprevenida

Chegado uma criatura

No momento naquela altura

Vindo daquele caminhão

Viramos para traz então

Tomando grande velocidade

E gritar por piedade

Que não tinha agilidade

Mas ele tudo quebrou

Cobre com teu sangue Senhor

A porta esquerda se abriu

E o carro subiu no meio fio

Foi batido e quebrou

Foi que o Senhor nos salvou

Ficou cheio de admiração

Mas o anjo trouxe a salvação

E as outras criatura

Com gritos e nas alturas

Era de grande horror

Mas ele não se parou

De clamar o sangue de Cristo

E por todos fora visto.



quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Histórias da Iluminação da Nossa Cidade.

P atir dos anos trinta
O uve começo das iluminações.
S omente em alguns pontos
T eve inicio os lampiões.

E scola, Praças e o Mercado
S omente nas ruas ou esquinas
D entro das casas só tinha
E sses candeeiros ou lamparina.

L ampiões eram acesos
A mando das autoridades.
M esmo acesso esses lampiões
P or ser frágil não tinha claridade.

I sto aconteceu até
O ano de trinta e sete a quarenta.
D epois desta época surgiu
S omente o motor a diesel fumacento.

P ela informações dos meus avós
O s lampiões de óleo de mamona.
S o eram acessos à tardinha
T erminando na madrugadona.

E sses lampiões também
S e abastecia de querosene.
D iante da grande ventania
E les apagava ficava escuro novamente.

L a pelos anos Quarenta
A caldeira foi substituída.
M otor a diesel foi comprado
P ela prefeitura e a luz acendida.

A ssim sendo trabalharam
D entro deste setor elétrico.
A bílio Olimpio Fernandes
S enhor Chiquinho muriçoca técnico.


E dvard (o Didi da Cemig)
L á nos anos 60 até setenta e cinco.
E nergía esteve na mão do D.A.E
T rabalhando com afinco.

R ecebendo a Cemig a energia
T i luminando nossa cidade.
C om tanta energia e luz
A população pasmou com tanta claridade.

S aíamos as ruas à noite
T eve gente que não dormiu.
O utros passeava alegres
C ontemplando o que nunca viu.

A traz voltando quero dizer
D esta história que vos escrevendo.
A pesquisa que eu fiz
A meu avô e a meu pai eu devo.

C aldeira era abastecida
A lenha por meu pai que era ajudante
L enha era cortada por ele
D ando lhes o fogo constante.

E le me passou toda história
I ajudou o Senhor Bilá
R ede elétrica naquela época
A te os poste podia contar.

A Cemig continuou sua eletrificação
V ilas, povoados e fazendas patrimônios.
A energia tem chegado a todos
P elas montanhas e até nas moedas.

O s postes eram de madeiras simples
R ede elétrica era fraca.
Diante das instalações de hoje
Parecia umas estacas.

I ldeu era o eletricista
L igava e concertava as redes.
D iante de tanta dificuldade
E le trabalhava a noite sem protegerdes.

Ú nica ferramenta que tinha
F azia medo de usar.
A escada de madeira
G rande alicate para fio dobrar.

U ma certa vez indo concertar
N a Esplanada a fiação.
D erepente sentiu choque
E caiu da escada então.

S entou-se e levantou-se
D ando o enfarto no coração.
E sendo socorrido não aguentou
U ma morte súbita matou então.

Z elando por nossa história
I para lembrança do passado.
N ão podia deixar de registrar
H oje com todos os dados.

O que foi nossa região
E m verdada em dificuldade.
L amento não ter mais conhecimento
E mostrar para a humanidade.

T emos hoje em todas regiões
R ede elétrica com fartura.
I só não tem energia elétrica
C oitado: Alguém que não tem cultura.

I luminado está todos os recantos
S erras, vales e fazendas.
T rabalhadores rurais e os pobres
A té quem não tem renda.

Pesquisa do Sr. Odílio Rodrigues Monção

sábado, 29 de agosto de 2009

Históricos Sobre Nomes Antigos de Nossas Ruas

Nomes Antigos
Históricos Sobre Nomes Antigos de Nossas Ruas



P asso a relembrar os nomes
E screvendo em papel.
R uas e becos antigos
S endo mudado pelos senhores do anel.

O pátio das estações do leste e da central
N ome de Esplanada.
A ntes era uma fazenda
G ado, Cabrito e porcada.

E. F.C.B Aplainove Construiu
N ovas estações e a estrada.
S urgiu varias casas e pensões.
A ssim foi o nome do Bairro Esplanada.

N a rua Edmundo Araujo
T inha nome Rua da Carne.
I sto porque alise vendia
G randes varões de carnes.

O Esplanada hoje chame-se
S omente praça Eng. Rockert.
E por causa de Engenheiro
N o seu tempo D.r Rockert.

O bairro Alto São João
S e chamava rua Rapadura
S endo naquele tempo
A terra vermelha e dura.

S arobal foi denominado
R elembrando rixas antigas
U mas famílias eram contraria
A ssim terminavam em briga
S arobavam os cabelos das mulheres
O apelido pegou e rasgavam as barrigas.

B oa era nossa vista Donascente
O nome foi bem aceito.
A vendo crescido bastante
V indo aterro primeiro prefeito

I sto mudou o seu nome
S erca de Serras de Norte e Sul
T ratou-se de trocar-lhe o nome
A ssim ficando bem Monte azul

D evo esclarecer aos leitores
O nome de Boa Vista Tremedal.
T inhamos o rio da cidade
R aso até a casa do D.r Leal.

E ali ele banhava até a frente da Matriz
M olhava todos os Terrenos.
E descia até a ponte da rua Silvio Monção
D ali ele caia nuns drenos.

A ssim sendo aquela área inundada
L agoa e água era um lamaçal.
M uitos dos nossos primitivos
O denominaram Boa Vista Tremedal.

N a Alameda que da acesso a Esplanada
T eve que fazer grande aterro.
E até a porta da matriz
A centra trouxe a ponta de trilhos sem erro.

Z elando pela Praça Principal
U coronel Donato convocou uma multidão.
L igando rio da ponte outra ponte
M uita gente trabalhou no mutirão.
G ente com picareta, pá e enchadão.


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A seguir montaremos mais histórias interessantes da nossa cidade

Monte Azul – MG, 31de julho 2009

Oitenta Anos de Vida e Sinceridade



Oitenta Anos de Vida e Sinceridade

I spirei-me em tua Vida.
S entir tua felicidade.
A inda passando provas
I rmanado com a irmandade.

A cinquenta anos convertemos.
S endo eu pouca idade.

J unto íamos aos cultos
O senhor nos guardou na fé.
S eja o senhor louvado
É nos o louvando de pé.

L
embro de todas suas provas
D e quando vinha de barrinhas.
E ncontravamos na sala
Naquela pequena salinha.

S audavamos assistia culto
A ssim mostrava até que tinha.

G ermiro era nosso companheiro
E u meu pai, gedôr, e Jeremias.
R umavamos para nossa rua
A bíblia era o livro que lia.

C inquenta e nove foi feliz ano
I sto nunca eu esquecerei.
N ós nos visitávamos sempre
A leluia ao grande rei.

L embro me de todos detalhes
E ngrandeço muito ao senhor.
M esmo fracos aqui estamos
B enditos seja o nosso senhor

R
emimos os tempos difíceis
A ssistimos varias obras.
N os guardou o nosso Deus
C om sua misericórdia de sobra.

A ssim passaram os anos
D eus poupou nossas fraquezas.
E segurou nos na graça.
O s tentando em nos suas belezas.

D iante de fadigas e dores
I rmão Isaias permaneceu.
L endo a palavra de Deus
I nisto seu corpo envelheceu.

O dilio fazendo estes versos
E lembrando o passado.
F idelcina primeira esposa
M e veio a mente e foi lembrando.

I sto escrevir-te por que
L endo o convite memorizei.
H avendo a vida tua comprida
A legrei-me e regozijei.

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Monte Azul – MG, 31de julho 2009

www.monteazulmg.com.br

Saudades da Minha Escola e das Minhas Professoras.

Saudades da Minha Escola e das Minhas Professoras
(grandes mestres).


G eraldo meu pai matriculou-me
R elembro aqueles tempos felizes.
U mas oitos salas era nossa escola
P rofessora bem educada era Dona Denises.
O s colegas em cada classe eram cinquenta
E studar era o nosso objetivo.
S endo pobres não havia merenda
C ada um levava um caderno e dum livro.
O grupo escolar tinha palmatória
L a também tinha um quadro escuro.
A s professoras eram boas eu me lembro
R elembro alguma coisa em obscuro.
R odrigues Alves foi o seu segundo nome
O dlio que sou eu fui o seu aluno.
D ona Graziela eu bem me lembro
R elembro vários colegas a quem ainda me uno.
I nspirei-me nas histórias daquela época
G ente que não sai da minha memória.
U ns professores e companheiros já não existe
E ntre muitos, de todos tenho a história.
S enhora Almira leal e Dona Azeli Silva
A Dona Neusa a mulher do senhor Zéze.
L embro-me da senhora Dona Celia
V ejo na mente os semblantes de todas com se de pé.
E s história em Monte Azul, O boa escola!
S into saudades das cenas da criançada.

Muitos foram formar-se la fora.
Mas tu escola permanece bem firmada.
Eu ia andando com uma maleta de madeira
Levava lápis, caderno, livro e tinteiro.
No areião das praças e ruas fazia rastros
Mas na memória levava as professoras e os companheiros.
Lembrança do ano de mil e novecentos e cinqüenta e um, Odilio monção


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Monte Azul – MG, 31de julho 2009

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segunda-feira, 17 de agosto de 2009

ORIGEM DA FAMÍLIA DO CORONEL PAULO CUSTÓDIO JORGE

CORONEL PAULO CUSTÓDIO JORGE

Por volta de 1780, houve um naufrágio com um pequeno navio Português na Costa da Bahia, donde vários tripulantes se salvaram. Foram salvos três homens agarrados em tabuas que sobraram do navio, João Custódio Jorge, Pompeu Fernandes dos Anjos e fulano de tal Quadros. Depois de algum tempo, saíram à procura de aventura pela sul da Bahia e norte de Minas Gerais.


A família Fernandes dos Anjos formou-se em Monte Azul MG, a família Quadros em Montes Claros MG e João Custódio Jorge compraram uma pequena fazenda na região de Pajeú. João Custódio Jorge deixou 10 irmãos em Portugal, dos quais nunca mais teve notícias. Casou-se com Umbelina nascida em Espinosa MG e tiveram dois filhos: Paulo Custódio Jorge e José Custódio Jorge, apelidado de Zezé. Zezé era casado com Joaninha que era também de Espinosa. Não tiveram filhos.


Dona Umbelina ficou viúva nova. Era possuidora de várias casas na praça do jardim (hoje Praça Cel, Jonathas ) de Monte Azul MG (da casa do Dr. Leal até a farmácia de Diu). Conta-se que todas as vezes que casava um neto seu, era presenteado com um escravo. Possuía também uma fazenda na Barrinha uma rua de casas com portas interligadas, por onde se passava por dentro de todas elas. Do primeiro casamento de Paulo Custódio Jorge, aos 15 anos com Dona Honorata Antunes da Soledade, nasceram: Marcelina, Joaquim, Mamédio, Severo e Justino. Do Segundo casamento com a irmã da primeira mulher, D. Maria Antunes Soledade, nasceram: Vitalina, Francisco, Silvino, JERÔNIMO, Eutímia, Erotides, Justiniano, Demétrio, Lúcia, Petronília, Teodoro, Paulino, Agripina, João e Olegário. Do total de 16 filhos, 3 morreram com idade inferior a 6 anos. Do terceiro casamento com D. Francisca (Chiquinha), nasceram: Ananias, Adelino e Enedina (Diná).
A 2ª esposa de Paulo Custódio Jorge (Maria Soledade) casou-se com 11 anos de idade. Como ainda era criança, nos primeiros anos de casamento ela passava o dia brincando com os filhos da 1ª esposa. Paulo Custódio Jorge esperou a mesma completar 13 anos para considerá-la como sua esposa. Aos 14 anos já era mãe de Vitalina.


Uma escrava chamada Sinhá, era quem cuidava dos filhos da 1ª esposa e de todas as responsabilidades da casa, enquanto os demais escravos cuidavam da lavoura, do engenho, moagem, etc. Após a Alforria (liberdade dada pelo patrão), escravos não quiseram abandonar a casa de Paulo Custódio Jorge e continuaram morando na fazenda como amigos. Paulo Custódio Jorge trabalhou na Câmara Municipal de Monte Azul muitos anos, foi também Juiz de Paz, exerceu a função de Juiz de Direito, tinha patente de Coronel. Foi farmacêutico prático, tirava sangue das pessoas para baixar a pressão; usava Sulfato para cortar a febre, o qual precisava ser manipulado com muita perícia. Pois uma dosagem a mais, matava a pessoa que tomasse. Fazia curativo em geral, muitas pessoas procuravam para serem tratadas por ele. A doença que mais temia era o sarampo, do qual acabou sendo vítima.


Gozava de grande respeito dentro da sociedade, grande conselheiro, ministrava reuniões em sua casa, era autêntico líder. Ao entrar em uma sala de baile, o sanfoneiro parava de tocar e os pares se afastavam e só reiniciavam música e dança, após sua ordem. Um dos fatos mais interessantes já ocorridos naquela época foi a união das famílias de Paulo Custódio Jorge e Justiniano Antunes de Souza, donde 16 filhos dos mesmo se uniram em matrimônio.

1- Albino Antunes de Souza Casou-se com: Petronília Antunes Jorge
2- José Antunes de Souza Casou-se com: Eutímia Antunes Jorge
3- Ladislau Antunes de Souza Casou-se com: Vitalina Antunes Jorge
4- Sadina Antunes de Souza Casou-se com: Mamede Custódio Jorge
5- Bertolina Antunes de Souza Casou-se com: Joaquim Custódio Jorge
6- Benvinda Antunes de Souza Casou-se com: Justino Custódio Jorge
7- Francisco Antunes de Souza Casou-se com: Lúcia Antunes Jorge
8- Josina Antunes de Souza Casou-se com: Francisco Custódio Jorge

Os dados acima foram citados pelo Sr. Albino Antunes de Souza

Pesquisa do Sr. Odílio Rodrigues Monção